Nesse domingo
(03/02) no programa “De frente com Gabi” ela entrevistou o polêmico pastor
Silas Malafaia, acredito que muitos que não viram a entrevista no horário, não
perderam tempo assisti-lo no Youtube.
Acredito que não posso deixar passar despercebida a minha opinião sobre o dito
cujo, líder espiritual.
Durante o
assunto sobre a opinião dele e “missão” na luta contra os direitos LGBT,
Malafaia foi capaz de trabalhar muito bem a sua falácia – como se percebe nos
vídeos dele ‘pastorando’ – para expressar que a bíblia condena os homossexuais,
porém ele entrou na genética para conseguir argumentar as suas ideias. Digo que
ele tem uma ótima capacidade em ser um bom manipulador, mas a fundamentação do
que ele fala é muito duvidosa, pois a sua convicção de que a ciência não foi
capaz de identificar alguma base homossexual foi completamente desmentida pelo
Doutorando em genética molecular na Universidade de Cambridge, Eli Vieira.
No vídeo o
geneticista afirma que há várias pesquisas comprovando que no genoma humano,
que há mais de 20.000 genes para serem descobertos e identificados, contém
informações afirmando que um LGBT nasce LGBT e não opta por esse caminho (Já
desmentido e confirmado que é uma orientação e não opção). Ele informa que a
base homossexual está como gene de comportamento, que é desenvolvido no ser
humano de acordo com que ele amadurece, fisiologicamente falando.
Voltando ao
Malafaia, após as suas afirmações sobre a ciência eu entro na discussão do que
é ser um líder espiritual. Posso não ser a pessoa mais indicada para conselhos
espirituais, porém na minha concepção uma pessoa que escolhe tal vocação, deve
em primeiro lugar INTERPRETAR o que está escrito no livro sagrado e não achar
que pode simplesmente pegar um livro e pregar o que bem entende, pois pregando
o que está escrito, acaba sendo misturado com a opinião própria do dito líder. Com
isso o que deveria ser um guiador para um caminho melhor onde os bons costumes,
a própria moral e a espiritualidade andem juntos, é um pregador que ensina aos
fiéis que as diferenças sexuais são pecados da carne e que devem ser
combatidas! Privando assim que as vítimas do preconceito moral e religioso
consigam direitos que os equiparam aos demais.
Então apenas
espero que a moral social seja capaz de entender que costumes genéticos devem
ser tratados como normalidade do ser humano, e não um pecado religioso!
Bee
Bee
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