Já faz algum tempo que os meus amig@s e conhecid@s sabem
do meu desgosto pelo funk, porém venho hoje falar dele como problema de
formação social.
Muitos chamam o funk brasileiro de “gosto musical”, eu não gosto de
acrescentar este estilo de música popular no quesito de gosto, pois acredito
que a sua criação seja apenas para produzir “musicalmente” o machismo enraizado
nos lugares menos culturais.
Há pouco tempo ouvi comentários de pessoas ao meu redor, reproduzindo
frases de músicas, e pude perceber o quão deformado está o caráter desse ser
devido a longa convivência com esse som. A opinião que ess@s pessoas têm sobre
si própri@s e até sobre as mulheres do seu convívio, são puro fruto do machismo
mais sujo e explícito! Pois o único estímulo que encontram para se
desenvolverem é a desmoralização das, ditas cujas, ‘novinhas’ e não percebem
que há a ideia implícita nessa concepção de pedofilia, por acreditar (e
aceitar) que meninas que são fisicamente desenvolvidas, são aptas e preparadas
para os atos sexuais.
Quando digo que desgosto do funk, refiro-me a falta de pudor quanto às
letras das músicas e pela depravação e submissão das mulheres! Não deveria ser
aceitável em um país um estilo de música que menospreze mulheres como ser
humano, mas o Brasil ainda está enraizado com o machismo e o patriarcado e até
que seja ensinado e criminalizado que ambos são conceitos retrógrados, não
haverá a evolução social!
Bee
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