16 de jun. de 2013

Democracia onde?

Não é mais novidade informar que está acontecendo uma das maiores manifestações em São Paulo (isso que eu me lembro), amanhã, dia 17de junho, haverá um encontro às 17h no Largo da Batata, região de Pinheiros. Combinei com um grupo de amigos de ir e manifestar pelos nossos direitos. A polícia tá batendo e detendo sem motivo, a manifestação é pacífica, ninguém em momento algum falou que era pra atacar a polícia, ou quebrar alguma coisa, a polícia não pergunta quem está na manifestação, a polícia simplesmente atira bombas de efeito moral e balas de borracha, as balas não são mais para assustar e as pessoas se afastarem, as bombas de borracha estão sendo atiradas diretamente nas pessoas, nos rostos das pessoas.
Hoje, em manifestação em frente ao estádio do Maracanã, no jogo de Itália x México, os manifestantes estavam pacíficos e os PM's começaram com a violência, só para lembrar que esses grupos de manifestantes sempre vem com o lema: SEM VIOLÊNCIA. Mas parece que a polícia, aquela que deveria estar ao lado de nós, os manifestantes e povo, não, eles simplesmente agridem e perseguem as pessoas. A polícia esqueceu que ela também é povo, que os nossos manifestos é para ela também. Durante o abuso de autoridade no Rio, as câmeras de vigilância e segurança em frente ao estádio foram desligadas, celulares e câmeras de filmagem e fotografia foram tomadas dos manifestantes para não haverem gravações.
Agora me diz, cadê a democracia e a liberdade de expressão?
Cansamos de viver nesse meio de corrupção e ditadura moderna!
O Brasil acordou e tá com vontade de lutar!
Amanhã em São Paulo, vai acordar parado!!!
E para não deixar de comentar: Na Europa tivemos manifestações em prol do Brasil, Dublin e Berlim. Foi lindo de se ver, diferente do que aconteceu aqui no Brasil/Rio de Janeiro.
Para não deixar de comentar de novo: Ontem, dia 16 de Junho de 2013, foi um dia de muito orgulho e prova de que os brasileiros realmente acordaram, com a vaia da torcida à nossa Sra. Presidente Dilma Rousself foi a prova que tivemos que não somos idiotas e que não foram só alguns que acordaram e sim todos, a forma como a torcida inteira cantou o hino nacional foi linda e ela percebeu que o buraco é mais embaixo!!!

Flor

11 de jun. de 2013

Bolsas, tarifas e nada de simpatia!

Tem acontecido coisas em nosso país que eu tenho pensado muito e preciso escrever para que eu possa me livrar um pouco dessa raiva dentro de mim, preciso escrever mesmo sem encontrar as palavras do que eu quero e necessito expressar.
Primeiro: Estatuto Nascituro, mais conhecido como: Bolsa Estupro!
Você sabe o que significa? Bom, vou dar uma breve explicação: Você não pode mais abortar um filho gerado por um estupro, você não pode abortar um filho que você sabe que não viverá nem uma hora, ou seja, você mulher, não pode responder pelo seu corpo.
É aí que eu penso "Eu moro num país onde eu não posso tomar conta do meu próprio corpo mesmo depois que eu fui estuprada? É isso mesmo, Brasil?". Sim, é isso mesmo! Vejamos, eu fui estuprada pelo meu pai/meu irmão e mesmo assim, corro uma gravidez de risco, uma gestação gerada com violência e incesto, mas mesmo assim, eu tenho que levar a diante, mesmo eu tendo nojo do ser que vai crescer dentro de mim. Sim, você terá que ter esse filho e esse filho ainda terá o nome do pai na certidão de nascimento. Ouvi dizer que esse projeto de lei dessa tal bolsa tem a ver com os Direitos Humanos, porque muita gente ainda tem o pensamento de que não se pode abortar, porque é um coração que bate e o caralho... aí, mais uma vez eu penso "E os meus direitos? Afinal, eu sou humana, fui violentada, sofri abusos e fui vista como um nada, ainda sou vista como um nada, mas tenho que gerar uma criança que eu jamais vou ter algum afeto, mas eu tenho que gerar. É isso? É nesse lugar que eu vivo?"
Como conseguirei viver num país desse? Como vou conseguir viver no meio de uma população onde as pessoas são hipócritas, a política é suja e a religião tenta voltar nos anos em que conseguia dominar tudo?
A minha indignação por esse projeto infeliz de lei é tão tamanha que a minha vontade é de sumir, afinal, eu não estou livre, minha mãe não está livre, minhas amigas, meu irmão, minha família não está livre, meus filhos não vão estar livres, ninguém está livre. Infelizmente, é a conclusão que eu tenho, ninguém está livre.



Me indigna muito mais saber que eu trabalho, pago meus estudos, pago as minhas contas, pago a porra dos impostos, aqueles que não são baratos, pago para ser uma cidadã digna e corro o risco de morrer ao chegar em casa porque querem o meu celular, um mísero celular que eu batalhei pra comprar. Depois eu tenho que agradecer por não ter acontecido algo pior comigo, é isso mesmo? Eu tenho que agradecer por isso? Que país é esse? Que lugar é esse? Onde chegamos, Brasil?
Além desse Estatuto miserável, aconteceu o aumento da passagem dos ônibus na cidade de São Paulo. Moro numa cidade, uma das maiores metrópoles existentes, onde a passagem do transporte PUBLICO é abusiva, se é transporte público, eu não deveria pagar, afinal, o transporte que temos é precário, mas se fossem transportes que eu conseguisse me locomover sem tanto trânsito, que eu conseguisse entrar e não ser esmagada, eu pagaria sem reclamar, mas não é isso que acontece. E me falam: Temos muitos carros em São Paulo! Claro que temos, ninguém aguenta ficar 2h dentro de um transporte e que esse caminho de 2h você faz em 30min, então, você compra um carro e fica sozinho dentro dele e no meio ao trânsito. Se juntar o dinheiro que é gasto todos os dias com passagens de ônibus/metrô durante um ano, com certeza você compra um carro. Se o transporte PÚBLICO fosse de qualidade, não haveriam tantas pessoas comprando seus carros.
Vejo os protestantes na Av. Paulista em protesto pelo aumento de R$ 0,20 centavos da passagem do tal transporte PÚBLICO e não acho que seja vandalismo como a mídia mostra, acho que é a forma que eles encontraram para protestar. Não tenho que aceitar calada! Não vou aceitar!


Flor

1 de mai. de 2013

(in)Feliciano


Ontem eu vi essa imagem com esse pequeno texto e não tem como dizer o quanto eu fiquei inconformada, isso me parece muito com uma história inventada a favor do Pr. Marco (in)Feliciano (o que não é necessário posts para esse indivíduo).



Não estou defendendo o casal e com a cara a tapa pra bater, mas tenho - quase - certeza de que isso é mentira, isso é uma opinião minha.

O que eu não entendo, é que diariamente acontece casos de pedofilia e estupros de pessoas héteros em crianças e adolescentes, mas isso não é tão divulgado, na verdade, isso só é divulgado quando acontece algum caso de homossexualidade  Acredito que seja muito simples um Pr. que é preconceituoso, é racista, homofóbico, é muito simples ele falar alguma coisa e pessoas de mente fechada acreditar em tudo o que ele diz. O que me indigna mais, são pessoas negras, NEGRAS seguirem esse energúmeno  ele diz que ser negro é azar, esses negros que o seguem, vão virar brancos?

Bom, esse não é o foco da minha postagem, não tem como falar de Marco (in)Feliciano e não colocar nenhum ponto de vista.

Voltando a imagem, outra coisa que eu não entendo: Uma das coisas mais difíceis (ainda) nesse país, é um casal homossexual conseguir a adoção de uma criança. E como eu posso acreditar nessa história, de que esse par fez algo com o filho, o filho adotado que foi abandonado por HÉTEROS, eu quero enfatizar isso, eles são HÉTEROS e abandonaram uma criança que duas pessoas do mesmo sexo estão tentando salvar desse mundo, mas ainda é muito difícil a sociedade (que envolvo política e religião) ver isso.

Quero muito que essa imagem repercuta muito e esses dois homens mostrem que eles não tem nada a ver com o que aconteceu, se eu estiver errada, se isso realmente tiver acontecido, retirarei todas as minhas defesas disso, mas antes eu quero provas, e não só uma imagem com um texto mal escrito.

Tenho dito!

Flor

20 de mar. de 2013

Músicas machistas

E o que dizer das mulheres feministas que ouvem músicas machistas? Precisa dizer alguma coisa?

Sim, eu sou uma dessas mulheres, mas pra falar a verdade, eu nem me considero feminista assídua, luto pelas causas das mulheres, contra a violência com a mulher, a favor do direito de responder pelo próprio corpo, contra o preconceito de raça, de gênero, de orientação sexual, entre diversos assuntos relacionado as causas feministas.

Mas, eu gosto de músicas machistas.

Exemplos?

Raimundos, Ultraje a Rigor, Velhas Virgens, contando que eu só tenha citado os nacionais...

Algumas pessoas, talvez, vejam isso como uma "traição" ao movimento feminista, mas eu não, não vejo. Acho que as pessoas confundem muita coisa e levam muita coisa ao pé da letra. Eu gosto do som, gosto das vozes, gosto até das letras, mas como eu já citei, não levo ao pé da letra, ou seja, não aceitaria ser tratada de forma machista e não gostaria que nenhuma mulher fosse, mas me pergunto, por que eu tenho que esconder uma coisa que não me faz mal?

Gosto de defender as causas feministas que eu acho que tem algum fundamento, e gosto de músicas machistas.

Flor

2 de mar. de 2013

Agora pode casar bonito!


Finalmente, casais do mesmo sexo podem se casar no estado de São Paulo, desde o dia 1º de Março de 2013, em todos os cartórios do estado, pode ser realizado o casamento homoafetivo.
Demorou, foi uma luta longa e cheia de empecilhos, mas é mais uma vitória de muitas que virão.

São Paulo é o primeiro estado do pais a adotar a norma que regulamenta o casamento civil gay. Foi numa cidade paulista, também, que ocorreu a primeira conversão de união estável entre homossexuais em casamento. - G1

Agora digo, isso é uma evolução sem tamanho, um passo gigante que foi dado, tenho certeza que muita coisa ainda vai acontecer e muita coisa boa, isso é só o começo!

Flor

19 de fev. de 2013

O funk como deformação do caráter e desconstrução dos princípios.


Já faz algum tempo que os meus amig@s e conhecid@s sabem do meu desgosto pelo funk, porém venho hoje falar dele como problema de formação social.


Muitos chamam o funk brasileiro de “gosto musical”, eu não gosto de acrescentar este estilo de música popular no quesito de gosto, pois acredito que a sua criação seja apenas para produzir “musicalmente” o machismo enraizado nos lugares menos culturais.


Há pouco tempo ouvi comentários de pessoas ao meu redor, reproduzindo frases de músicas, e pude perceber o quão deformado está o caráter desse ser devido a longa convivência com esse som. A opinião que ess@s pessoas têm sobre si própri@s e até sobre as mulheres do seu convívio, são puro fruto do machismo mais sujo e explícito! Pois o único estímulo que encontram para se desenvolverem é a desmoralização das, ditas cujas, ‘novinhas’ e não percebem que há a ideia implícita nessa concepção de pedofilia, por acreditar (e aceitar) que meninas que são fisicamente desenvolvidas, são aptas e preparadas para os atos sexuais.


Quando digo que desgosto do funk, refiro-me a falta de pudor quanto às letras das músicas e pela depravação e submissão das mulheres! Não deveria ser aceitável em um país um estilo de música que menospreze mulheres como ser humano, mas o Brasil ainda está enraizado com o machismo e o patriarcado e até que seja ensinado e criminalizado que ambos são conceitos retrógrados, não haverá a evolução social!


Bee

13 de fev. de 2013

"Todo moralismo é violento."



Recentemente postei no meu FB a imagem ao lado da página Moça, você é machista, acreditando que muitos iam apenas passar o olho como se não lhes interessa-se, o que foi verdade, porém no meu local de trabalho um rapaz veio me questionar quanto a imagem, alegando que um beijo entre casais homossexuais não é algo que uma criança pode ver e ainda comparou o ato a um atentado ao pudor.

Não encontro palavras para expressar o que sinto, pois não entendo o que as pessoas ganham com a moral que foi estabelecida pelos ensinamentos cristãos.

Pode não ser o caso, mas ensinar uma criança que assistir a um filme onde homens se matam por alguma guerra fictícia, ou estórias do gênero, pode ser o mesmo que ensinar a uma criança que agredir aos homossexuais é certo, pois foge do correto de “casal”.

Os pais precisam aprender que ter um filho não é apenas ter um herdeiro, mas é ter um ser humano para ensinar a SER humano, ou seja, apresentar os princípios de cidadão, direitos e amar ao próximo, mas o que vejo é que os progenitores apenas estão passando aos seus sucessores o próprio preconceito moral e esperam que com isso eles sejam as pessoas “certas” para o futuro da humanidade.

O que posso fazer, mesmo sendo pouco é lutar pelos direitos do outros, meus direitos, pois a sociedade só considera “normal” aquilo que ela está acostumada a ver, por isso que homens se matando é normal. A guerra sempre esteve presente, mas o amor é algo de pouca manifestação e quando manifestada, carrega muito ódio em si!


Bee